sexta-feira, fevereiro 24, 2006

A capa da maquete


Um dia, ainda muito longe de a idade me permitir entrar no Stop, emblemática discoteca da vila de Arouca, pude assistir a um pequeno concerto dos Pilactus, onde alguns amigos meus tocavam. Na altura ainda não éramos amigos, porque separavam-nos uns anitos. Tempos mais tarde, um desses músicos resolveu ajudar um miúdo que tinha jeito para umas coisas, e acabámos por passar algum tempo juntos na montra da Escola de Música do Jorge Costa. Com um minúsculo teclado Yamaha, e muita habilidade, lá fomos fazendo umas coisas engraçadas, a tentar contar a história de um dia de um miúdo na escola, em forma de Rap. Nasceu o "Rap do Dia", em 1986. O compositor da coisa chama-se Franklin Ferreira, e passou, desde esse dia, a ser meu amigo, transferindo-se, assim, da galeria dos músicos que eu admirava, e passando a fazer parte das duas. Desde essa altura, partilhámos momentos engraçados. Tocámos juntos na Orquestra Ligeira da Banda Musical de Arouca, formámos um grupo "temporário" que fez dois concertos, em que ele me emprestou a sua famosa guitarra Mason, com um processador de efeitos só para mim, gravámos spots publiticários, e, ultimamente, estávamos em outro tipo de comunicação: ele na mesa de mistura, eu no palco. Ele sempre foi curioso pelas coisas "tecnológicas", e acabámos por nos encontrar também no mundo dos blogues. Depois de ter encerrado o meu blog pessoal, recebi, há dias, uma curiosa mensagem do Franklin, convidando-me a entrar no blog dos D'Arc, de que faço parte. A ideia do blog partiu dele, e agradeço-lhe pelo gesto, bem como pela presença constante ao longo deste tempo todo.
Ali, no ciminho destas linhas, está a capa da nossa maquete, que tem servido para nos apresentarmos nos locais onde estamos a tentar ir tocar. Fruto de vários esboços, pacientemente feitos pelo meu amigo André Almeida, com total liberdade criativa, chegámos a este resultado fantástico. Melhor, ele, com o imenso talento que sempre teve para as artes gráficas, chegou a este resultado fantástico. Também com o André pude viver imensas coisas, que talvez um dia escrevamos em livro. A ele, também os agradecimentos devidos.
Posto isto, resta dizer que somos os D'Arc, estamos a tentar tocar Jazz e a procurar algum reconhecimento e crítica para o que fazemos. Tocámos pela primeira vez no BarBelho, em Arouca, onde, na altura, nos apresentámos ainda sem nome. Depois disso, estivemos na Figueira da Foz, onde aconteceu o que sabem. Agora temos um nome. Curto, mas nosso. O nome não nos deixa esquecer de onde somos, porque é importante ter-se raiz. A partir daqui, resta-nos caminhar. Sejam bem vindos os que quiserem caminhar connosco.

domingo, fevereiro 12, 2006

D’Arc conquistam 2.º lugar nos «Novos Talentos» do Casino da Figueira



Quarteto de jovens músicos arouquenses deu mostras de elevada qualidade. O Jazz é o estilo de eleição.
Nádia Oliveira (voz), Adriano Gonçalves (guitarra), José Carlos Barbosa (contrabaixo) e Ivo Brandão (bateria) são os D’Arc, e no passado dia 29 de Janeiro classificaram-se em segundo lugar na «Gala Novos Talentos» do Casino da Figueira da Foz.
Tendo o Jazz como fio condutor, os D’Arc têm também trabalhado alguns originais e vão regressar ao Casino da Figueira para um concerto «intimista», no Piano-Bar, no próximo dia 8 de Fevereiro, integrado no programa «Blues & Jazz».O nome soa à tradução do inglês (“dark”), mas trata-se, como o próprio grupo define, de «um escuro suave, como uma roupa escura que se veste para uma ocasião especial». Mas o verdadeiro significado do nome é outro. «Somos “de Arouca”, D’Arc, é essa a ideia, e queremos tentar colocar essa identidade no que fazemos.»Depois de concluída esta participação na programação regular do Casino da Figueira, os D’Arc pretendem começar a divulgar o trabalho que têm desenvolvido, «com discrição e tentando privilegiar a qualidade, assumindo a responsabilidade e a exigência que um projecto mais “jazzístico” nos impõe».

Intro

Bem vindo ao mundo D'Arc.

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